Os quilombolas vivem onde conseguiram se manter, primeiro buscando refúgio de uma sociedade que os perseguia, depois sendo por esta mesma sociedade deixados à margem.
Pela própria natureza destas comunidades, elas estão em lugares de difícil acesso, e só muito recentemente é que as forças sociais começaram a lhes dedicar alguma energia; as estradas são precárias, quando as há,
Mas é justamente aí que as casas precisam ser feitas, em locações que em outras situações seriam prontamente recusadas como inviáveis, pela empresa construtora, pelo Estado, pelos técnicos.
É quase como se estivéssemos fazendo casas para os indígenas, excluindo aqui qualquer comparação ou analogia etnológica.
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